terça-feira, 14 de julho de 2009

Soldado diz que Obama não é presidente dos EUA e se nega a combater no Afeganistão



Um comandante da reserva do Exército americano entregou uma petição à Justiça federal do país pedindo para não ser enviado ao Afeganistão. Stefan Frederick Cook se nega a lutar porque acredita que Barack Obama não é presidente dos Estados Unidos, já que "não nasceu no país". A informação é do jornal "The Ledger Enquirer", da cidade de Columbus, no Estado da Geórgia.

Um soldado americano corre no momento de explosão em Garmsir, distrito de Helmand, no Afeganistão


A Constituição dos EUA determina que para ser presidente, é necessário que o candidato tenha nascido em solo americano. Obama nasceu no Havaí em 1961, dois anos depois de o arquipélago se tornar o 50º Estado do país. No entanto, desde que iniciou sua campanha à presidência, circularam boatos de que ele não seria cidadão natural dos EUA.

A advogada do comandante Cook, Orly Taitz, que também questionou a legitimidade da presidência de Obama ante outros tribunais, apresentou na semana passada uma petição de 20 páginas pedindo que seu cliente tenha o status de "objetor de consciência" reconhecido.

A objeção de consciência é utilizada para justificar o não-cumprimento de ordens militares por motivos éticos ou religiosos. No caso de Cook, ele alega que atuaria em "violação à lei internacional se participasse de ações militares fora dos EUA sob o mando deste presidente" e por isso estaria sujeito a ser processado "como criminoso de guerra".

O comandante da reserva recebeu a convocação para combater no Afeganistão em 9 de junho e deveria se apresentar amanhã (15) na base McDill da Força Aérea, em Tampa (Flórida). De acordo com "The Ledger Enquirer", haverá uma audiência judicial na quinta-feira (16) para analisar o pedido de Cook. *Com informações da Efe



Do UOL Notícias*Em São Paulo

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