Segundo a polícia, cachorro encontrado vivo ainda seria abatido (Foto: Adriano Vaccari/Futura Press )
Carne era vendida para a comunidade oriental, segundo investigação.
Casal que foi preso em flagrante em Suzano quando fazia uma entrega.
Um casal foi preso em Suzano, na Grande São Paulo, suspeito de manter um abatedouro de cães. Segundo a polícia, a carne era vendida para a comunidade oriental comer, inclusive na capital paulista. A maior parte das encomendas vinha de restaurantes coreanos do Bom Retiro, na região central de São Paulo, ainda de acordo com as investigações.
Uma borracharia servia de fachada para esconder o matadouro. Depois de mortos, os restos dos animais eram incinerados no local. No freezer, a polícia encontrou 70 quilos de carne. Segundo os investigadores, o dono da casa contou que pegava qualquer animal na rua. Alguns eram mantidos no quintal esperando pela encomenda.
Segundo a lei estadual 11.977, os "animais domésticos, aqueles de convívio do ser humano, dele dependentes, e que não repelem o jugo humano" não podem ser criados para o consumo.
A carne de cachorro é uma tradição milenar na Coréia do Sul. A maior parte dos restaurantes que servem carne de cachorro na Coréia estão no interior do país. No Centro de Seul, é difícil encontrar restaurantes que sirvam pratos com a carne.
RBTV