A transmissão de cargo do ex-prefeito Carlos Eduardo para a prefeita Micarla de Sousa teve todo o tom político, tanto nos gestos, quanto no discurso. A prefeita chegou ao Palácio Felipe Camarão acompanhada dos principais líderes políticos que a apoiaram: os senadores Rosalba Ciarlini e José Agripino Maia e o deputado estadual Robinson Faria. A ida e chegada a sede do Executivo teve todo cenário da campanha política. A prefeita, o vice-prefeito Paulinho Freire, e os líderes políticos saíram do Teatro Alberto Maranhão em direção ao Palácio em carro aberto, acompanhados por populares.
Na chegada, a prefeita foi saudada por fogos e músicas que foram temas da sua campanha eleitoral. O ex-prefeito Carlos Eduardo aguardou por Micarla no térreo do Palácio. O cumprimento entre eles foi rápido e logo foi lida a ata de transmissão do cargo. Em seguida, a prefeita subiu as escadarias do Palácio Felipe Camarão.
Da sacada, ela fez um pronunciamento. “Esse é um espetáculo do povo livre da cidade de Natal”, destacou a prefeita. Ela disse que estar no Palácio Felipe Camarão “parece um sonho, mas essa é a casa do povo de Natal”.
A prefeita mostrou aos espectadores uma criança que ela convidou a estar naquele momento no Palácio. “Ele estava no meio de vocês e está aqui representando vocês, a nova geração. Vamos fazer uma cidade mais justa, mais humana, estou aqui”, ressaltou. Micarla de Sousa disse estar emocionada e, com todo tom político, frisou que é o momento de “virar a página”. “Quem manda aqui é o povo. O povo não aguenta mais a falta de cuidado. A Prefeitura está nas mãos de uma mulher eleita legitimamente eleita pelo povo”, frisou.
A prefeita disse que precisará do apoio da população. “Preciso de cada um de vocês na minha luta. O dia de hoje é um marco na história. A partir de hoje o povo será ouvido em cada decisão”, completou. Após o pronunciamento, Micarla de Sousa foi para o bairro de Felipe Camarão, bairro onde a prefeita teve a maior votação. Em frente a sede do Executivo potiguar, o show foi da cantora Marina Elali.
Fonte:Tribuna do Norte
