Prefeito considera difícil reaproximação com o PSB
O prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego, considerou difícil uma reaproximação política entre o senador José Agripino e a governadora Wilma de Faria para as eleições do próximo ano, ele ressalta que a chefe do Poder Executivo norte-rio-grandense não vem tratando adequadamente os prefeitos dos Democratas. "Em seu discurso de posse, a governadora Wilma de Faria pregou a convergência da bancada federal em torno dos interesses do Rio Grande do Norte. Na verdade ela não está fazendo o dever de casa", observou Leonardo Rego, afirmando que o governo Wilma de Faria não se relaciona com prefeitos adversários. Leonardo destaca que no primeiro ano da sua gestão e ainda como aliado da governadora Wilma de Faria conseguiu levar importantes benefícios para o município oestano.
Leonardo entende que após as eleições de 2006, o que se vê em relação ao governo estadual é um boicote integral em relação a Pau dos Ferros. "Em um governo com este tipo de comportamento, o que há é um distanciamento na possibilidade de uma aliança política, pelo menos neste aspecto porque o governo não tem colocado em prática o que a governadora Wilma de Faria tem mais pregado que é a convergência da bancada federal em torno dos interesses do Rio Grande do Norte. E onde está o comportamento maduro e institucional do governo com relação aos prefeitos que são adversários do governo? Não tem existido", criticou.
Na opinião do prefeito de Pau dos Ferros, em princípio a aliança entre o DEM e o PMDB enfrentou problemas de aceitação junto as suas bases políticas, principalmente em cidades do interior do Estado, onde prevalece o radicalismo político. "Existiu e ainda existem algumas barreiras através da tradição política do Estado", comentou Leonardo assinalando que o senador José Agripino foi um dos principais articuladores para o apoio do DEM à candidatura do senador Garibaldi Alves Filho como presidente do Congresso Nacional. "Existe essa interação e se houve alguma dificuldade, algumas arestas a serem aparadas em função desta postura de oposição histórica entre o antigo PFL e o PMDB, essas barreiras eu acho que estão removidas. O que se prevalece como projeto maior é nos termos uma coesão de dois grandes partidos para termos de fato condição de alavancar o crescimento do Rio Grande do Norte", acrescentou Leonardo Rego.
Fonte: Gazeta do Oeste
