domingo, 9 de novembro de 2008

China anuncia pacote econômico de US$ 586 bilhões
Montante será investido até 2010 para impulsionar demanda doméstica.Infra-estrutura, bem-estar e financiamento a empresas serão foco.

A China anunciou um pacote de estímulo à economia de 4 trilhões de iuans, o equivalente a US$ 586 bilhões até 2010 para impulsionar a demanda doméstica, segundo informações da agência oficial de notícias Xinhua neste domingo (9).

Os investimentos serão concentrados em dez áreas, como infra-estrutura rural, habitação para baixa renda, água, energia, transporte, meio ambiente, inovação tecnológica e reconstrução em áreas atingidas por desastres. Em maio, um
terremoto atingiu o país, matando milhares de pessoas.

Política fiscal 'ativa'
O anúncio foi feito pelo Conselho de Estado neste domingo. Na quarta (5), o primeiro-ministro da China participou de uma reunião que definiu que a expansão do crédito deve ser "racional" e focar setores que poderão "promover e consolidar" a expansão do crédito ao consumo.

O país adotará uma política fiscal "ativa" e política monetária "moderada" para sustentar o crescimento "rápido, porém constante" por meio da expansão da demanda doméstica.

Redução de impostos
As políticas de estímulo a economia incluem uma redução de impostos, que, segundo a Xinhua, cortarão custos de 120 bilhões de iuans na indústria. A agência não informou como o gasto extra será financiado. O pacote também inclui aumento no financiamento a pequenas e médias empresas.
Segundo a Xinhua, a China investirá 100 bilhões de iuans em construção nacional neste trimestre e 20 bilhões de iuans no ano que vem para a reconstrução em áreas atingidas por desastres naturais.

Medidas anteriores
Em setembro, o Banco Central da China anunciou a
redução das taxas de juros nos empréstimos de um ano e da taxa de reservas obrigatórias de alguns bancos com o objetivo de estimular sua economia.

Foi a primeira redução das taxas de juros desde 2002. Nos últimos anos, o BC chinês realizou uma série de aumentos das taxas de juros e das reservas obrigatórias para frear a economia e principalmente controlar a inflação. Em outubro, o Conselho Estatal do país anunciou um plano
para ajudar o Banco Agrícola da China, maior banco rural estatal chinês com uma injeção de capital de cerca de US$ 19 bilhões de fundos soberanos do país
Fonte:g1.globo.com
Cleiton Alves

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